INÊS HERING POMALIS
A leitura do texto de Marco Silva “Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância em sintonia com a era digital e com a cidadania”, foi elucidativa e provocativa. Elucidativa porque apresenta conceitos de termos e expressões, mostrando como os utilizamos inadequadamente, fora de contexto, fugindo da real significação. Diria até que funcionou como atualização profissional. Provocativa porque instigou a reflexão sobre o planejamento e a prática docente.
Em alguns trechos, o texto é chocante: “[...] o termo interatividade se presta às utilizações mais desencontradas e estapafúrdias [...]”; “Uma pedagogia baseada nessa disposição à co-autoria, à interatividade, requer a morte do professor narcisisticamente investido do poder.”.
Infelizmente o texto não apresenta data, o que impede situar a quanto tempo foi escrito e se decorreram alguns anos, o que permitiria pensar que a situação apresentada pelo autor tenha se modificado. Entretanto, penso que o texto seja recente, pois as conversas nas salas de professores demonstram autoritarismo e carência de competências para lidar com o aluno que clama por aulas interativas, sendo rotulado como o ignorante sem nenhum interesse.

Esta participação dos alunos renova minhas esperanças na instituição escolar e faz perceber o quanto ainda há para nós, professores, participarmos, produzirmos, criarmos, interagirmos.
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